A busca por tratamento de saúde de moradores de municípios vulneráveis do Brasil pode ser muito difícil, pois muitos necessitam se deslocar para outras localidades a fim de obter atendimento hospitalar. É o que mostram os resultados parciais do estudo Análise dos Fluxos para Internações da População Residente em Municípios Vulneráveis: padrões e consequências da pandemia, divulgado nesta semana.
Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o resultado é que “isso amplia os desafios para se obter cuidado resolutivo em tempo oportuno, especialmente quando a demanda é por serviços mais complexos”, e que podem levar a complicações graves na saúde dos pacientes.
O trabalho analisa os fluxos para internação hospitalar de moradores de 1.314 municípios, que concentravam 20% ou mais da população em situação de extrema pobreza, segundo o Censo 2010, a partir dos dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS/DataSUS). O projeto contou com o apoio do Programa Inova Fiocruz.
No relatório divulgado, "quase metade das internações consideradas ocorreu nos municípios de residência e cerca de 30% em municípios da mesma região de saúde do município de residência”.
Agência Brasil
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